terça-feira, 10 de maio de 2011

WOUTER WEYLANDT DA LEOPARD TREK MORRE EM QUEDA NA 3ª ETAPA DO GIRO D'ITALIA

Ciclista da Leopard-Trek caiu no Passo del Bocco, durante a 3ª etapa, e não resistiu aos ferimentos na base do crânio. Bruno Pires, colega do belga, arrasado tal como toda a equipa. Weylandt é a quarta vítima mortal na história do Giro. Wouter Weyland faleceu esta tarde na sequência de uma queda na 3ª etapa da Volta a Itália. O belga de 26 anos caiu na descida do Passo del Bocco a grande velocidade (cerca de 80 km/hora) e apesar de levar capacete perdeu imediatamente a consciência depois de bater num muro protector da calçada. Os paramédicos tentaram fazer a reanimação do atleta no local mas sem resultados. As fracturas na base do crânio foram irreversíveis. “Hoje, o nosso colega e amigo Wouter Weylandt morreu após uma queda. A equipa está em estado de choque e triste. Mandamos todos os nossos pensamentos e as mais profundas condolências à família e amigos do Wouter. É um dia difícil para o ciclismo e para a nossa equipa, devemos todos procurar apoio naqueles que nos são mais próximos”, explicou o director da equipa luxemburguesa, Brian Nygaard. Já o médico de corrida, Giovanni Tredici, explicou que "Weylandt tinha uma fractura na base do crânio e algumas na cara. Além disso tinha perda de massa encefálica. não respondeu às massagens de reanimação. É a primeira vez em 29 anos que me morre um ciclista. Não havia nada a fazer". O Eurosport tentou contactar Bruno Pires, colega de Weylandt na equipa que a Leopard levou ao Giro, mas o ciclista remeteu para mais tarde uma reacção por não se encontrar em condições de falar sobre o sucedido. Como consequência do sucedido a organização do Giro cancelou a cerimónia do pódio no final da etapa. Por agora não se sabe se a Leopard vai retirar a equipa da prova, embora ao final da noite as indicações são de que a equipa pode ficar na corrida e neutralizar a 4ª etapa. Weylandt era profissional desde 2004 e chegou à alta roda do ciclismo pela mão da Quickstep, onde durante vários anos foi um dos lançadores de Tom Boonen. Ficam para a histórias duas vitórias em grandes Voltas: 17ª etapa da Vuelta em 2008 e 3ª etapa do Giro em 2010, que por ironia do destino viria um ano depois terminar precocemente a sua carreira que este ano tinha renascido no projecto luxemburguês dos irmãos Schleck. 16 ANOS DEPOIS DE CASARTELLI... Desporto com algum risco associado, as mortes no ciclismo têm a vindo a diminuir substancialmente devido às medidas de segurança e sobretudo pelo constante uso do capacete. Há 16 anos que não morria um ciclista profissional numa grande Volta, precisamente desde Fabio Casartelli que em 1995 perdeu a vida após uma queda na Volta a França. No Giro esta é a quarta morte da história da competição e a primeira nos últimos 25 anos. Emilio Ravasio em 1986, Juan Manuel Santisteban em 1976 e Orfeo Ponsin em 1952 foram os outros malogrados na corrida italiana, que está obviamente de luto, tal como todos aqueles que gostam de ciclismo.

Fonte: http://tv.eurosport.pt

1 comentário:

  1. infelizmente, ainda acontecem acidentes com este triste desfecho...as minhas condolências á família e equipa (Leopard-trek)

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